"O excesso de atividades pode sobrecarregar a criança, gerando situações de angústia e estresse. A brincadeira é o momento que ela tem para relaxar e extravasar suas emoções".
A criança que não tem muitas oportunidades para brincar livremente e que não compartilha com os pais esses momentos de descontração pode apresentar problemas comportamentais no futuro. Dificuldades de expressão e de socialização são alguns deles. Quando brinca, ela desenvolve o pensamento criativo, a coordenação motora, aprende regras de convivência e cooperação, além de exprimir seus medos, desejos e expectativas. Em outras palavras, garante um crescimento saudável e possibilita a formação de um adulto autônomo e equilibrado.
A questão esbarra ainda em indicadores sociais que demonstram que muitas crianças brasileiras não têm a chance de ser apenas crianças. A Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) realizada anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que hoje 2,1 milhões de jovens entre 5 e 17 anos trabalham, principalmente na agricultura e em afazeres domésticos. Responsáveis por grande parte da renda familiar, esses jovens são precocemente retirados do mundo de jogos, brincadeiras e aprendizagem a que deveriam ter acesso, comprometendo, assim, seu desenvolvimento afetivo e intelectual.
Para o coordenador da Rede Nacional Primeira Infância, Vital Didonet, é preciso ficar atento ao problema. "Infelizmente nem a sociedade nem o governo dão prioridade aos direitos da infância. E não tendo prioridade política, eles acabam não dispondo de muitos recursos financeiros", afirma. A solução, segundo ele, estaria na articulação entre diferentes setores sociais. "A integração das organizações é um processo difícil e lento, mas que deve ser buscada como forma de avançar no atendimento às necessidades da criança", enfatiza.
Quando se fala nas opções de lazer de algumas décadas atrás, logo imagina-se crianças correndo pelas ruas,jovens sentados num banco de praça ou dançando músicas lentas de bailes promovidos por clubes de prestígio na sociedade,e os adultos se divertindo ao longo da noite com as canções entoadas pelos seresteiros.
A criança que não tem muitas oportunidades para brincar livremente e que não compartilha com os pais esses momentos de descontração pode apresentar problemas comportamentais no futuro. Dificuldades de expressão e de socialização são alguns deles. Quando brinca, ela desenvolve o pensamento criativo, a coordenação motora, aprende regras de convivência e cooperação, além de exprimir seus medos, desejos e expectativas. Em outras palavras, garante um crescimento saudável e possibilita a formação de um adulto autônomo e equilibrado.
A questão esbarra ainda em indicadores sociais que demonstram que muitas crianças brasileiras não têm a chance de ser apenas crianças. A Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) realizada anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que hoje 2,1 milhões de jovens entre 5 e 17 anos trabalham, principalmente na agricultura e em afazeres domésticos. Responsáveis por grande parte da renda familiar, esses jovens são precocemente retirados do mundo de jogos, brincadeiras e aprendizagem a que deveriam ter acesso, comprometendo, assim, seu desenvolvimento afetivo e intelectual.
Para o coordenador da Rede Nacional Primeira Infância, Vital Didonet, é preciso ficar atento ao problema. "Infelizmente nem a sociedade nem o governo dão prioridade aos direitos da infância. E não tendo prioridade política, eles acabam não dispondo de muitos recursos financeiros", afirma. A solução, segundo ele, estaria na articulação entre diferentes setores sociais. "A integração das organizações é um processo difícil e lento, mas que deve ser buscada como forma de avançar no atendimento às necessidades da criança", enfatiza.
Quando se fala nas opções de lazer de algumas décadas atrás, logo imagina-se crianças correndo pelas ruas,jovens sentados num banco de praça ou dançando músicas lentas de bailes promovidos por clubes de prestígio na sociedade,e os adultos se divertindo ao longo da noite com as canções entoadas pelos seresteiros.
Porém,os anos passaram , e as relações tornaram-se mais individualistas,com um ar de modernidade ‘hi-tech’,modificando o modo de entretenimento.
Essa mudança gerou várias consequências para a saúde e comportamento da população. Se antes os infantis passavam o tempo livre jogando futebol,hoje eles ficam horas em frente a aparelhos eletrônicos.Não é difícil de compreender o aumento do número de obesos entre as crianças.Os jovens abandonaram as músicas calmas e deram preferência às festas ‘rave’,onde o uso de drogas é nítido.Por sua vez,os adultos dispõem de menos tempo a cada ano que passa para as horas de lazer,elevando o nível de estresse e enfraquecendo as suas relações sociais.
A partir desse quadro percebe-se que apesar da enorme variedade de opções de entretenimento existente hoje,a parcela da população que pode usufruir desse padrão de lazer se dirige para um isolamento e graves problemas de saúde,enquanto ainda é possível observar opções de diversão mais integradoras e saudáveis em periferias e pequenas cidades.
Essa mudança gerou várias consequências para a saúde e comportamento da população. Se antes os infantis passavam o tempo livre jogando futebol,hoje eles ficam horas em frente a aparelhos eletrônicos.Não é difícil de compreender o aumento do número de obesos entre as crianças.Os jovens abandonaram as músicas calmas e deram preferência às festas ‘rave’,onde o uso de drogas é nítido.Por sua vez,os adultos dispõem de menos tempo a cada ano que passa para as horas de lazer,elevando o nível de estresse e enfraquecendo as suas relações sociais.
A partir desse quadro percebe-se que apesar da enorme variedade de opções de entretenimento existente hoje,a parcela da população que pode usufruir desse padrão de lazer se dirige para um isolamento e graves problemas de saúde,enquanto ainda é possível observar opções de diversão mais integradoras e saudáveis em periferias e pequenas cidades.
A solução no entanto não está em voltar ao passado e lançar mão de shoppings,iPod’s,ou boates.O correto seria avaliar-se até que ponto se está sendo um ser sociável,praticando atividades físicas e ,obviamente,descontraindo e eliminando o cansaço de modo salutar.
VIANÓPOLIS DEVERIA TER MAIS INICIATIVAS COMO ESTA...
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